terça-feira, 23 de junho de 2009

Textos para Reflexão

SER MESTRE

Ser Mestre Tarefa difícil, mas não impossível, tarefa que pede sacrifício incrível!Tarefa que exige abnegação, tarefa que é feita com o coração! Nos dias cansados, nas noites de angústia, nas horas de fardo, de tamanha luta, chegamos até a questionar: Será Deus, que vale a pena ensinar? Mas bem lá dentro responde uma voz, a que nos entende e fala por nós, a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:- Vale sim, coragem! Você ensinando, aprende também. Você ensinando, faz bem a alguém, e vai semeando nos alunos seus, um pouco de PAZ e um tanto de DEUS.
 Privilégio
Embora seja privilégio e benção o fato de sermos chamados para servir ao Senhor no ministério de ensino, temos que reconhecer que nem sempre é uma tarefa fácil e prazerosa. Poderemos encontrar obstáculos desanimadores, tanto na deficiência de recursos e instalações que nossa igreja dispõe como na atitude negativa de alguns alunos e seus pais, ou mesmo dos próprios professores e coordenadores. Mas, por maior que sejam as dificuldades e os temoresm não podemos fugir da tarefa. Lembre-se que o Senhor se mantém fiel e conduzirá ao triunfo todo aqules que se dispuser a servi-lO, onde e quando Ele ordenar.
Que o exemplo de Jonas sirva como alerta e motivação para perseverarmos em nossa missão. " Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, poi servistes e ainda servis aos santos" (Hb 6:10).
 

Fonte: Editora Cristã Evangélica.

 ALFABETO DO PROFESSOR

Professor...
A me seus alunos
B endiga sua profissão
C reia no poder da educação
D iscipline sua classe
E duque pelo exemplo
F irme-se em Deus
G aranta um mundo cada vez melhor
H onre a missão do mestre
I nstrua com sabedoria
J ulgue-se antes de julgar seus alunos
L eia os grandes educadores
M edite sobre os conselhos dos grandes mestres
N eutralize os rumores pessimistas
O rgulhe-se de ser mestre
P ersiste na verdade
Q ueira o melhor para seus alunos
R espeite seus educandos para ser respeitado
S orria. Sorrindo, ilumine sua sala de aula
T rabalhe com amor
U nifique seus alunos
V ença pela fé
X ?
Z ele com carinho por todos estes cuidados e descubra por si mesmo X do GRANDE MESTRE .

TEXTO ILUSTRATIVO
Você realmente conhece Deus,leia este texto.
Achei este texto muito verdadeiro, por isso, estou postando-o aqui:

Deus é como açúcar

Um certo dia um homem foi em uma escola falar de Deus.
Chegando lá, perguntou se as crianças conheciam a Deus, e elas
responderam que sim.
Continuou a perguntar e elas disseram - Deus é o nosso pai. Ele fez
a terra, o mar e tudo que está nela; nos fez como filhos dele. E o
homem se impressionou com a resposta dos alunos e foi mais longe:
- Como vocês sabem que Deus existe, se nunca o viram? A sala
ficou toda em silêncio, mas Pedro um menino muito tímido levantou as
mãozinhas e disse:
- A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu leite que
ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da
caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor. Deus
existe, e está sempre no meio de nós, só que não o vemos, mas se Ele sair de perto, nossa vida fica... sem sabor.
O homem sorriu, e disse:
- Muito bem Pedro, eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que
está todos os dias adoçando a nossa vida!
Deu a bênção e foi embora da escola surpreso com a resposta
daquela criança.

Uma ótima semana e não esqueça nunca de colocar açúcar em sua vida!

AUTOR: MARCELO(enfermeiro7711)
(Mensagem extraída do grupo Igreja Virtual do Povo de Deus )-

postado por: http://escolabiblicadom.blogspot.com/


TAPETINHO VERMELHO
Uma pobre mulher morava em uma humilde casinha com sua neta muito doente.
Como não tinha dinheiro sequer para levá-la a um médico, e vendo que, apesar de seus muitos cuidados e remédios com ervas, a pobre criança piorava a cada dia, resolveu iniciar a caminhada de 2 horas até a cidade próxima em busca de ajuda.
Chegando no único hospital público da região foi aconselhada a voltar pra casa e trazer à neta junto, para que esta fosse examinada.
Quando ia voltando, já desesperada por saber que sua neta não conseguia sequer levantar da cama, a senhora passou em frente a uma Igreja e como tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter entrado em uma Igreja, resolveu pedir ajuda.
Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão fazendo orações.
As senhoras receberam a visitante e, após se inteirarem da história, a convidaram para se ajoelhar e orar pela criança.
Após quase uma hora de fervorosas orações e pedidos de intercessão ao Pai, as senhoras já iam se levantando quando a mulher lhes disse:
- Eu também gostaria de fazer uma oração.
Vendo que se tratava de uma mulher de pouca cultura, as senhoras retrucaram:
- Não é necessário. Com nossas orações, com certeza sua neta irá melhorar.
Ainda assim a senhora insistiu em orar, e começou. Deus, sou eu, olha, a minha neta está muito doente Deus, assim eu gostaria que você fosse lá curar ela Deus, você pega uma caneta que eu vou dizer onde fica.
As senhoras estranharam, mas continuaram ouvindo.
- Já está com a caneta Deus? Você vai seguindo o caminho daqui de volta pra Belo Horizonte e quando passar o rio com a ponte você entra na segunda estradinha de barro, não vai errar tá.
A esta altura as senhoras já estavam se esforçando para não rir; mas ela continuou.
- Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma vendinha, entra na rua depois da mangueira que o meu barraquinho é o último da rua, pode ir entrando que não tem cachorro.
As senhoras começaram a se indignar com a situação.
- Olha Deus, a porta está trancada, mas a chave fica embaixo do tapetinho vermelho na entrada, o senhor pega a chave, entra e cura a minha netinha. Mas olha só Deus, por favor! Não esquece de colocar a chave de novo embaixo do tapetinho vermelho senão eu não consigo entrar quando chegar em casa...
A esta altura as senhoras interromperam aquela ultrajante situação dizendo que não era assim que se deveria orar, mas que ela poderia ir pra casa sossegada pois elas eram pessoas de muita fé, e Deus, com certeza, iria ouvir as preces e curar a menina.
A mulher foi pra casa um pouco desconsolada, mas ao entrar em sua casinha sua neta veio correndo lhe receber.
- Minha neta, você está de pé, como é possível!
E a menina explicou.
- Eu ouvi um barulho na porta e pensei que era a senhora voltando, porém entrou um homem muito alto com um vestido branco em meu quarto e mandou que eu levantasse, não sei como, eu simplesmente levantei.
E quase em prantos, a menina continuou.
- Depois ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha de ir embora, mas pediu que eu avisasse a senhora que ele ia deixar a chave embaixo do tapetinho vermelho...
Um pouco de fé, leva-nos até Deus!
Muita fé traz Deus até nós !

(Autor desconhecido)

Reunião de Professores
Texto para reflexão

A floresta ameaçada
(Chico dos Bonecos – Adaptação: Maria Irene Pereira Vale)
Os bichos da Brejaúva viviam contentes na floresta. A natureza era boa
e esbanjava saúde.
Mas... Alguma coisa estranha começou a acontecer. As árvores eram
derrubadas e os rios estavam imundos. E os bichos? Os bichos viviam
brigando e não conversavam uns com os outros.
Então... Alguns bichinhos tomaram uma atitude: convidaram a bicharada
da floresta da Brejaúva para "Um grande encontro geral". Tico-tico,
Marreco, Sapo, Coelho, todos saíram por aí avisando, convidando,
anunciando.. .
No dia marcado para a reunião, na hora marcada, no local marcado
(debaixo da enorme paineira), começou a reunião:
_ Esta floresta está muito esquisita! Precisamos acabar com essa
esquisitice e fazer dessa floresta uma festa!
Assim começou o "Grande encontro geral". A conversa estava muito
animada mas logo começou uma confusão danada! Cada bicho tinha uma mania!
A Onça só quer mandar em todo mundo.
O Papagaio só fala, fala sem parar e não fala nada que se aproveite.
O Boi é aquela molezazaza.. . Pesadão, sossegado, paradão, tranqüilo.
Não sabe da força que tem. Fica remoendo as idéias. Demora uma
eternidade para falar alguma coisa.
A Preguiça encosta numa pedra e puxa aquela soneca...
O Cavalo é uma brutalidade! Dá coices sem parar!
A Coruja nunca dá opinião. Está sempre de cara feia, mas presta uma
atenção...
A Borboleta não pára quieta. Pula de um assunto para o outro. Não sabe
o que está acontecendo na reunião, colhendo apenas o que já está pronto.
O Macaco sempre fazendo macaquices, tempo todo...
O Pavão fica sempre de leque aberto. Considera-se o mais bonito, o
mais inteligente, o sabe tudo. Só quer aparecer.
A Cobra traiçoeira, perigosa, esperta e oportunista. Envenena o grupo.
Está sempre fazendo fofoca.
O Gato fica em cima do muro. Mia... Mia... Não decide por uma posição.
É covarde e está sempre na tocaia.
O Pombo sempre de conversinhas com o colega do lado.
O Urubu só vê carniça. É pessimista e descrente. Só quer ver o grupo
morrer. Não acredita que propostas de modificações surtam efeito.
A Galinha d'angola não acredita em sim mesma. O seu lema é "tô
fraco... tô fraco..."
O Pato só quer sombra e água fresca. Não se envolve com nada e não
quer saber de nada.
A Cigarra é omissa. Só gosta de cantar e está sempre na sua. O mundo
pode acabar que ela não se preocupa.
O Leão é o todo poderoso, o rei de todos. Domina o grupo e faz tudo
sozinho. Quando urra, todos se calam.
O Ratinho fica escondido pelos cantos. Tem medo dos outros animais.
Sempre calado, se sente inferior.
A Hiena não tem opinião própria. Puxa o maior saco do leão e só gosta
de quem está no poder.
A Lagartixa concorda com tudo com a cabeça. Quando diz alguma coisa,
fala: "É isto mesmo".
A Formiga trabalhadora e ativista. Faz muita coisa, mas sem pensar.
Não planeja e nem avalia. Vive abarrotada de serviço.

Amigo e amiga, responda com exatidão:
Como pode essa bicharada chegar a uma conclusão?
Essa reunião atrapalhada, sem mão nem contramão, vai virar uma
bananada, vai trazer chateação!
Responda com urgência!
Chega de confusão!
Como pode a bicharada resolver a situação?

Questões
1. Com qual(is) desse(s) bichos você se identifica?
2. Com essa reunião atrapalhada dos bichos, que conclusão podemos
tirar para melhorar a nossa atuação na escola Biblica,na igreja, em nosso ambiente de
trabalho e em nossa vida em geral?

www.escoladominical.net

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

História moral: Deus é Vivo

Esta linda história é da editora Redijo.Fig. 1O dia estava lindo. O céu avermelhado do sol. Dentro desta casa bonita, estava ainda se espreguiçando na cama, o Pedrinho. Sua casa ficava num lugar afastado da cidade. Era muito bom morar ali.__Levante, Pedrinho, vamos ao zoológico, disse o papai.__Zoológico? Mas, papai, hoje é domingo, eu quero ir à Igreja. É tão bom lá! Eu gosto de cantar, de desenhar. Eu gosto das professoras. Eu não quero ir ao zoológico hoje, papai.__Pedrinho, quem manda em casa sou eu. Você precisa passear também. Esse negócio de todos os domingos ir à Igreja não é certo. Apronte-se e vamos ao zoológico.Dentro de meia hora, Pedrinho estava dando "até logo" para mamãe. Não demorou muito, com aquele dia maravilhoso, chegaram ao zoológico. Pedrinho estava triste, pensando na Igreja, na falta que ia levar e naquela hora ele orou: "Ó Deus, eu preferia estar na Tua casa, mas preciso obedecer ao papai. Faça com que papai também possa conhecer a jesus Cristo e que sinta que só Tu és Deus. Em nome de Jesus, amém."Fig. 2Era uma festa, o zoológico. Pedrinho viu elefante, leão, cegonha, e os macacos? Que engraçados! Pedrinho riu muito com eles.Comeu pipoca, tomou sorvete, chupou pirulito. Sentaram-se na grama para descansar, e ao mesmo tempo, olhar os patinhos tão lindos. Naquele dia, papai não teve pressa. Pedrinho já estava cansado. À tarde voltaram pra casa, no caminho de volta papai falou:__Viu, não foi melhor do que ir na Igreja? Do que ficar trancado lá dentro? Você está corado, tomou sol!__ Papai, estou com frio.__Frio, com este calor?Papai parou o carro. Pôs a mão na testa do menino e viu que ele estava com febre. E febre alta. Ligou o carro e foi voando pra casa. Pedrinho estava se sentindo muito mal. Cada vez pior. Quando chegou em casa, mamãe ficou aflita. logo preparou a caminha e Pedrinho deitou.Fig. 3Chiu! Silêncio. Ninguém fazia barulho. Mamãe deu um remédio para baixar a febre e esperou. O dia começou a ir embora. Foi ficando noite, a lua já apareceu e Pedrinho estava ficando pior. Mamãe falou ao papai:__Vá até a vila e veja o médico que está lá. É melhor. Pedrinho está piorando.Papai saiu correndo. Pegou o carro...Fig. 4...e dentro de meia hora estava na Vila. Era noite, domingo, as placas estavam nas portas "Médico", mas ninguém atendia. E o tempo ia passando e seu filhinho cada vez pior. Viu uma casa muito linda e na porta: "Médico". Havia luz lá dentro da casa. foi rápido. Tocou a campainha. O próprio médico atendeu. Papai explicou tudo e o próprio médico fez a receita.__É preciso que o senhor vá imediatamente a uma farmácia. Depois de uma hora a febre deverá baixar. se issi não acontecer, volte aqui. Mas é urgente.O pai de pedrinho saiu feito louco atrás de uma farmácia, não encontrou nenhuma aberta. Pegou o carro e foi mais longe. Parece que viu uma luz em uma delas. Foi até lá e bateu na porta de ferro desesperadamente. de dentro saiu o farmacêutico que já ia dormir.__Depressa, faça esta receita pra mim. Meu filho está muito mal!Papai sentou-se e ficou olhando o farmacêutico pegar os vidrinhos e aprontar os remédios. Assim que o farmacêutico lhe entregou , ele subiu no carro e saiu o mais depressa possível.O farmacêutico abaixou a porta de ferro e , sonolento, foi fechar os vidros e guardá-los. Quando ele olhou o vidro aberto, ficou gelado de susto. Não podia acreditar no que via. Tinha pegado, diante de tanta pressa do pai do menino doente, um vidro errado. E ele preparou toda a receita com VENENO. O farmacêutico tornou a abrir a porta de ferro. Quem sabe o homem ainda estaria por ali. Mas qual nada, ele já ia longe! O menino iria tomar veneno e morrer!O farmacêutico desesperado pensou: " O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra." Ajoelhou-se e orou:Fig. 5"Ó, Deus, eu vou matar um menino sem querer. Não sei como fui trocar os vidros. Ó, Deus, faça alguma coisa; não deixe o menino tomar aquele veneno. Em nome de Jesus, amém." Acabou de orar e ficou muito tempo ali, ajoelhado sem coragem de levantar.Enquanto isso o papai ia correndo levando o remédio para casa.Sentiu qualquer coisa estranha. Pneu furado!__Essa não! Meu filho à morte e meu pneu vai furar logo agora?! A noite ia alta. Ninguém na estrada. Tirou o paletó, desceu do carro e trocou o pneu. Estava frio. Tornou a pôr o paletó, mas sentiu qualquer coisa fria no peito. Não! gritou. Não é possível! Que vou fazer?! O vidro de remédio que coloquei no bolso quebrou-se! Não! Gritou outra vez. Que perseguição! Olhou o vidro . Escorreu tudo. Não sobrou nada. Brava e resmungando, não teve outra coisa a fazer senão voltar para a farmácia. Foi a toda velocidade.. Desceu do carro e bateu com toda força na porta. mal bateu, o farmacêutico levantou. Tão rápido que o pai assustou-se.__O senhor voltou. Deu o remédio ao menino?__Não! Gritou o pai. O vidro quebrou-se.O farmacêutico sentou-se no chão. Não podia nem parar de pé.__Que foi? Anda, eu quero outro remédio.__Venha aqui. O senhor viu quando eu preparei o outro remédio, não viu? Pois leia o que está escrito aqui:_VENENO. Uma gota que seu filho tivesse tomado, teria morrido. Eu fiquei até agora ajoelhado, pedindo a Deus que fizesse alguma coisa, mas que seu filho não tomasse o remédio.O pai, incrédulo, sentou-se e disse:__O vidro quebrou-se, Deus existe. Agora eu creio.Rapidamente prepararam outra receita e foram embora. Foram, porque o farmacêutico quis ir junto.Assim que chegaram, o menino ainda muito mal, disse:__Você chegou, papai! Demorou! Pedi a Deus que o guardasse. Papai ajoelhou-se junto a cama do filhinho e disse:Fig. 6__Meu filho, antes que você tome o remédio eu quero lhe dizer que agora eu creio em Deus, sei que Ele é real. Ele existe. Domingo vou com você à Igreja.O menino sorriu, e fez também uma oração: "Obrigado, Ó Deus, porque Tu me ouviste".O farmacêutico fez questão de dar o remédio ao Pedrinho. Ficaram esperando mais de uma hora. Logo algumas gotinhas de suor começaram a escorrer nas faces do doentinho. A febre baixava. Estava salvo.Sabem? Domingo seguinte foram à Igreja, mamãe, Pedrinho e papai.Deus é maravilhoso!!

















terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Apostila para Treinamento de Líderes Infantis

“As crianças devem receber uma atenção especial, pois são o futuro de nossas igrejas, não só das igrejas como de uma sociedade inteira”.A maioria das pessoas conhece esta afirmativa e concorda com ela, no entanto ela não é vivida nas Igrejas em geral. O que é presenciado muitas vezes é o descaso e falta de responsabilidade com que o ministério infantil é tratado. Onde não há descaso e irresponsabilidade há falta de preparo e de recursos para que uma educação infantil de qualidade seja realizada. Tal afirmativa pode trazer um efeito negativo que é o deixarmos para depois um trabalho mais sério, especialmente no que tange ao trabalho voltado para as crianças.O que fazer para mudar este cenário? Como podemos tratar e educar nossas crianças como devem ser educadas?Noção de Ministério:O primeiro obstáculo que deve ser derrubado quando falamos ministério infantil é entendê-lo como tal, ou seja, como ministério.Atos 6.2-6 nos mostra que os discípulos foram escolhidos por Deus para um ministério, os diáconos por sua vez também foram escolhidos por Deus, no entanto para um ministério diferente dos discípulos. Em Efésios 4.11-12, Paulo mostra que uns foram chamados para apóstolos, outros para profetas, ensino etc. Enfim todos temos um chamado para um mistério específico e temos que encará-lo como tal.Este é o ponto de partida, pois se você não é chamada (o) para este ministério então não pode realizá-lo plenamente.Pensando assim algumas coisas são esperadas das pessoas que são chamadas: *As pessoas que são chamadas buscam orientação de Deus para seu ministério.*As pessoas que são chamadas buscam dar o exemplo (se tornar padrão).*As pessoas chamadas são submissas e dispostas a trabalhar*As pessoas que são chamadas dão seu máximo.Como Trabalhar no Ministério InfantilHá muitas pessoas que entendem que para trabalhar com crianças é preciso ser engraçado, palhaço mesmo. Entretanto a maioria das crianças não gosta de ser tratada dessa forma. Nos dias de hoje, criança não é mais tão criança assim. Basta olharmos o tipo de programação infantil que há na televisão, os desenhos, as músicas. A criança tem amadurecido com muita rapidez.Ao estar á frente de um grupo infantil você deve entrar sério, falando sério, mas com carinho, você vai conquistar os pequeninos. A criança gosta de um adulto não porque ele é palhaço, mas porque ele lhe dá atenção e a respeita. Se você souber mostrar que é o líder, poderá usar essa autoridade ao longo do seu trabalho. Haverá momentos em que você precisará dar aquela olhada séria para um ou outro, e se não tiver autoridade, as crianças poderão até encarar você.Fazemos com entusiasmo aquilo que gostamos. Para trabalhar no ministério infantil o entusiasmo é muito importante, pois sem ele não conseguiremos acompanhar o ritmo “exaustivo” que o ministério nos pede.Aqueles que não têm chamado para o ministério infantil dificilmente conseguiram manter-se entusiasmados frente às dificuldades e não agüentaram este ritmo “exaustivo”, assim vindo a desistir ou realizar o trabalho de forma mecânica, “empurrando com a barriga”. Organizando o Ministério InfantilPara dar início à organização do trabalho com as crianças é de fundamental importância, um período dedicado à oração. O segundo passo é
verificar as condições e possibilidades para, então, elaborar um programa. Para tanto, é importante:1. Analisar o grupo de professores que está disponível, qual a sua experiência e se estão motivados. 2. Identificar as expectativas do grupo em relação às atividades a serem desenvolvidas.3. Incluir todo o grupo nas atividades de planejamento. Se você planejar sozinho, vai acabar executando sozinho. Estimule a participação do grupo todo.4. Distribuir as tarefas a serem realizadas pelo grupo, de acordo com as habilidades e possibilidades de cada um. 5. Avaliar a faixa etária das crianças que participam do Grupo Infantil.6. Na medida do possível, organizar as crianças em classes por faixa etária.7. Avaliar a capacitação e disposição do grupo, para definir as atividades que serão realizadas, de acordo com as faixas etárias.

TRABALHANDO COM O BERÇÁRIO - CRIANÇAS ATÉ 02 ANOS




NECESSIDADES E CARACTERÍSTICAS DO BEBÊ



1- FÍSICA E MENTAL: - Se o obreiro ou os pais atendem ao bebê nas suas necessidades básicas, alimentação, higiene, sono em dia e ambiente calmo, não havendo nenhuma anormalidade, o bebê estará calmo e receptível a aprendizagem dos ensinamentos bíblicos.

Quando o bebê aprende? Todo o tempo. Todas as coisas são novas para ele. O seu índice de aprendizagem é muito alto. Portanto, é necessário que o obreiro esteja atento, pois o bebê aprende andando, caindo, tocando, pondo coisas na boca, olhando, brincando, brigando, etc...

O ambiente preparado para o nenê deve fornecer motivação apropriada para o ensinamento das verdades bíblicas, sem contudo saturá-lo de visualização ou de equipamentos. Além disso, é necessário observar se o ambiente lhe é familiar, se é calmo, limpo, os berços estão limpos e arrumados, os brinquedos lavados, a mesa de trocar fraldas limpa e arrumada, o material de evangelismo pronto e organizado, os obreiros vestidos apropriadamente e preparados emocional e espiritualmente para realização do trabalho.

2-SOCIAL EMOCIONAL: - Esta é a fase de maior sensibilidade da vida humana. Por isto, o bebê facilmente, perceberá as emoções dos adultos e reagirá a elas. Em classe, o obreiro receberá crianças com reações diferentes aos seus ensinamentos ou atividades da classe, pois, cada um tem personalidade própria e traz, de casa, uma bagagem diferente. Porém, o obreiro deve ser sempre bondoso e usar voz suave para expressar pensamentos bíblicos, ou mesmo para expressar seu desagrado pela atitude da criança. Jamais deve demonstrar ira ou levantar a voz na conversa com o bebê. Os cânticos, também, devem ser calmos e entoados bem baixinho. O ambiente calmo e saudável trará tranqüilidade e confiança para o bebê; proporcionando assim, maior aprendizagem dos valores bíblicos.

3-ESPIRITUAL: Os bebês ainda não entendem abstração. As verdades bíblicas são aprendidas mais pela atitude do adulto do que por palavras. Por isso o obreiro ao trabalhar com o bebê deverá estar consciente que a aprendizagem dos valores bíblicos será transmitida através de suas atitudes, do convívio e das experiências em classe ou no dia-a-dia. O bebê perceberá a sua experiência com Deus e aprenderá através dela sobre amor, paciência, perdão, comportamento cristão, obediência à Palavra, etc.

CONCLUSÃO:

O bebê absorve do obreiro:

· os seus sentimentos, mesmo quando o obreiro não percebe;

· os seus valores;

· o seu amor por Jesus;

· a sua intimidade com Deus;

· o seu amor pela Bíblia;

· o seu amor pelo próximo e a maneira de tratá-lo;

· a sua maneira de falar; etc.

OBJETIVO DO TRABALHO: Alcançar o bebê com o tríplice alvo da Educação Cristã, seja: Ganhar almas, promover o crescimento cristão e preparar obreiros.

OBS.: Os resultados dos objetivos não serão vistos de imediato, pois, este é um trabalho à ser realizado com resultados para longo prazo. No futuro serão colhidos os frutos plantados nesta idade tão tenra.

A LIÇÃO:


O obreiro poderá trabalhará, livremente, buscando transmitir ensinamentos bíblicos e comportamento cristão, de acordo com as oportunidades surgidas em classe, com cada criança. É necessário aproveitar a motivação do bebê, pois caso não esteja interessado no material ou na situação, é melhor mudar de atividade.

Na classe o obreiro disporá de um espelho para levar o bebê a mirar-se, dizendo Deus ama, ou Jesus ama a .... (falar o nome do bebê). Poderá ainda, a cada dia, associar à esta atividade ou outra qualquer, informações sobre Deus e Jesus.

As músicas deverão complementar o ensinamento bíblico e serem usadas todo o tempo de classe, se possível, sempre entoando-as baixinho, com voz suave.

O bebê deverá ouvir o obreiro orar, espontaneamente, exemplo: Mostre uma flor e fale: Obrigado, Deus, pela flor.

Para esta idade a brincadeira é uma ótima condutora de aprendizagem. Portanto, brincar de faz-de-conta pode ser usado pelo obreiro para trabalhar muitas lições bíblicas. Para isto poderá usar bonecos de tecido ou mesmo de plástico, ou ainda outro material que não ofereça perigo. Além disso o obreiro poderá repetir versículos bíblicos pequenos como: “O Senhor é meu pastor”, e outros, sem contudo, exigir esforço algum, para memorização.

Os livros de tecido e os cartonados poderão ser muito úteis para lições bíblicas ou morais. Assim como, animais e flores, artificiais, e materiais diversos que representem a criação, para falar sobre o Criador. O obreiro deverá evitar trabalho grupal. A evangelização para esta faixa etária deve ser feita individualmente. Use a criatividade dada por Deus para promover situações diversas onde os bebês possam aprender verdades e fatos bíblicos. Use, ainda, o livro de cores sem palavras, como sugerido pela APEC, para introduzir o bebê ao plano de salvação. É claro que os primeiros contatos do bebê com o livro, deverá ser apenas para ensiná-lo cores, e mais tarde, lentamente, conduzi-lo ao plano de Salvação. Sugerimos as músicas de “Perfeito Louvor” de Romilda Moreira para esta faixa etária:

O OBREIRO – Este é o mais importante no trabalho com o bebê. O criança nesta faixa etária é muito sensível e aprende mais através das pessoas, do seu exemplo e atitudes, do que de palavras. O obreiro transmite ao bebê seus sentimentos, idéias e atitudes. Por este motivo, o trabalho com esta faixa etária tem que ser realizado com muito cuidado, amor, preparo intelectual, social e espiritual. É necessário que as pessoas escolhidas para o trabalho deste grupo etário sejam: calmas, pacientes, amorosas, criativas, flexíveis, que tenham vida cristã exemplar, que amem as crianças, e que sejam emocionalmente equilibradas.

BASE DO PROJETO: O trabalho de evangelização com o bebê deverá ser feito com base em suas características mentais e emocionais. Por isto os pais têm a preferência para o trabalho. Pois, quem conhece mais o bebê do que os pais?

ESTRATÉGIA: Os pais estarão trabalhando a sua criança em casa com o mesmo programa usado na igreja, para que ao chegar na igreja a criança reconheça o programa e receba-o bem, mesmo que seja apresentado por outras pessoas.

OBS.: O Departamento Infantil deverá fornecer aos obreiros todo material necessário para a realização do trabalho, seja informação sobre psicologia infantil ou material didático.

SISTEMA DE TRABALHO:

Para cada classe, cada domingo, haverá dois obreiros trabalhando. A preferência deverá ser para os casais que sejam pais dos bebês atendidos pela classe. Podendo também serem duas mães. Os obreiros receberão a escala de trabalho com bastante antecedência, para que tenham tempo de preparar-se intelectual, emocional e espiritualmente. A quantidade ideal de obreiros para este grupo etário é de um adulto para cada duas crianças. Esta escala pode ser encontrada na seção fomulários, nº 3.

MATERIAL E MOBILIÁRIO NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO:

Berços.

Lençóis e fronhas.

Mesa de trocar fraldas.

Avental e chinelos (para os obreiros).

1 acolchoado para o chão.

1 cercado para bebês.

Família pequena (bonecos de tecido para vivenciar a família do bebê ou família bíblica, ou mais lições).

Livros de tecido (diversos) – Sobre a Bíblia ou com lições apropriadas para a faixa etária.

Livros de cores (para evangelização) – Com plano da Salvação.

Um espelho grande (apropriado para bebê – inquebrável).

Flores de tecido.

Animais de brinquedo.

Alguns brinquedos educativos (apropriados).

Visuais diversos (apropriados).


OBS. 1: Apesar de ter berços e ser chamada de berçário, esta é uma classe de Evangelismo Infantil, e não apenas um lugar onde os bebês podem dormir.

OBS. 2: Este programa poderá ser usado para a EBD e no Culto à noite, pois crianças nesta faixa gostam do que já conhecem.

SUGESTÕES PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO BERÇÁRIO

1. Para os bebês que apresentarem dificuldades de adaptação, os pais deverão permanecer no berçário por alguns domingos, seguidos. Poderão fazê-lo alternadamente, sendo um domingo a mamãe, e outro o papai. A presença dos pais é necessária para que o bebê os veja e não se sinta abandonado, até que conheça o ambiente, os obreiros e os coleguinhas. Contudo, os pais não poderão conversar entre si, e nem ajudarem os obreiros escalados na sua tarefa. Com isto, permitirão aos obreiros ganharem confiança e amizade dos bebês.

2. Não deverão permanecer no berçário, o bebês que estejam chorando, seguidamente. O obreiro deverá pesquisar as possíveis causas e tentar resolvê-las. O bebê poderá estar com fome, molhado, sujo, assustado ou até com dor. No entanto, contagiará toda a classe com seu barulho, levando todos a chorar. Para resolver este problema, após tentar atender o bebê, o obreiro deverá afastá-lo do berçário por algum tempo, na tentativa de acalmá-lo, ou então devolvê-lo para os pais, que poderão ficar na classe, como esclarece o item anterior, ou permanecer no templo com a sua criança. Não podemos transformar o berçário numa prisão, onde os bebês são obrigados à estar, mesmos que tenham dificuldades, somente para que os pais possam estar liberados no templo.

3. Para os pais escalados que tiverem dificuldades de estar presentes na data marcada, deverão avisar com antecedência a direção. Porém, antes, poderão fazer contado com outros pais, obreiros, trocando com eles a sua data.

4. Periodicamente haverá reunião com o corpo de obreiros, para avaliação do trabalho realizado e levantamento de sugestões e intercâmbio de procedimentos dos obreiros.


Enviado ao Grupo Dominicalnet pela irmã Nila Castanheira - USA

RETIRADO DO SITE: www.escoladominical.net

Idéias para decoração (Berçário)





Painel